segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

 

CHEIRO DE TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

 

Já faz tempo que a Igreja Católica vem sendo vítima de infiltrações espúrias e contrárias à sua verdadeira liturgia evangélica, segundo os ditames de Jesus Cristo seu fundador!

Recentemente veio a público o lema e o tema da nova Campanha anual da “Fraternidade” de 2021. Ela é parte da programação da Igreja Católica para um período de 40 dias (que inicia na quarta-feira de cinzas e termina na Páscoa, daí a origem do nome quaresma) e existe desde 1964, tendo sido criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a famosa CNBB.

A Campanha da Fraternidade 2021 tem como lema:  “Fraternidade e diálogo: compromisso com amor”, e,  como tema:  “Cristo é a nossa paz : Do que era dividido fez uma unidade”.

Observo que o forte cheiro da  “Teologia da Libertação”, que volta com força no cenário politico-religioso, faz  eco na opinião pública católica.

A Igreja Católica dentro da união com outras denominações – tem o CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, faz coro e vozes alinhados com os pressupostos socialistas/comunistas daquela Teologia que teve seu nascedouro nos idos de 1960.

 

 O movimento nunca foi totalmente censurado pelo Vaticano, mas sofreu questionamentos quanto a algumas aproximações suas com o marxismo durante o pontificado de João Paulo II, que incumbiu o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger (futuro papa Bento XVI), de realizar tais advertências.

 

O documento Libertatis nuntius da Santa Sé de 1984 assinado pelo então Cardeal Ratzinger (Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé) sobre a Teologia da Libertação aponta como motivações da Teologia da Libertação:

1.  A impaciência e o desejo de ser eficazes de alguns cristãos que, perdida a confiança em qualquer outro método voltaram-se para a análise marxista.

2.  Pensavam que uma situação intolerável exige uma ação eficaz que não pode mais ser adiada. Uma ação eficaz supõe uma análise científica das causas estruturais da miséria. O marxismo seria o instrumental para semelhante análise. Bastaria aplicá-lo à situação da América Latina

3.  Uma concepção totalizante impõe a sua lógica e leva as teologias da libertação a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem. Com efeito, o núcleo ideológico, tomado do marxismo e, que serve de ponto de referência, exerce a função de princípio determinante.

 

O século XX foi muito intenso para a história da Igreja Católica. Foram muitas as inovações e transformações influenciadas internamente e também externamente. Frente ao crescimento de outras religiões cristãs ou do islamismo, os católicos tentaram se modernizar para chegar mais perto de seus fieis. Muitas barreiras ainda estão de pé, criando desvantagens frente a outras religiões, mas rígidas tradições de séculos, como a celebração das missas em latim, foram derrubadas. Na década de 1960, um novo movimento religioso ganhou força no interior da Igreja Católica e conquistaria a América Latina: a Teologia da Libertação.

 

Jose Alfredo – jornalista

Fonte: Internet

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