CHEIRO DE TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Já faz tempo que a
Igreja Católica vem sendo vítima de infiltrações espúrias e contrárias à sua
verdadeira liturgia evangélica, segundo os ditames de Jesus Cristo seu
fundador!
Recentemente veio a
público o lema e o tema da nova Campanha anual da “Fraternidade” de 2021. Ela é parte da programação da
Igreja Católica para um período de 40 dias (que inicia na
quarta-feira de cinzas e termina na Páscoa, daí a origem do nome quaresma) e existe desde 1964, tendo sido criada pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a famosa CNBB.
A Campanha da Fraternidade 2021 tem como lema: “Fraternidade e diálogo: compromisso com amor”,
e, como tema: “Cristo é a nossa paz : Do que era dividido
fez uma unidade”.
Observo que o forte cheiro da “Teologia da Libertação”, que volta com força
no cenário politico-religioso, faz eco na
opinião pública católica.
A Igreja Católica dentro da união com outras
denominações – tem o CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, faz coro e
vozes alinhados com os pressupostos socialistas/comunistas daquela Teologia que
teve seu nascedouro nos idos de 1960.
O movimento nunca foi
totalmente censurado pelo Vaticano, mas sofreu questionamentos quanto a algumas
aproximações suas com o marxismo durante o pontificado de João
Paulo II, que incumbiu o então prefeito da Congregação
para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger (futuro papa Bento
XVI), de realizar tais advertências.
O documento Libertatis nuntius da Santa Sé de 1984 assinado pelo então Cardeal Ratzinger (Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé) sobre
a Teologia da Libertação aponta como motivações da Teologia da Libertação:
1.
A impaciência e o
desejo de ser eficazes de alguns cristãos que, perdida a confiança em qualquer
outro método voltaram-se para a análise marxista.
2.
Pensavam que uma
situação intolerável exige uma ação eficaz que não pode mais ser adiada. Uma
ação eficaz supõe uma análise científica das causas estruturais da miséria. O
marxismo seria o instrumental para semelhante análise. Bastaria aplicá-lo à
situação da América Latina
3.
Uma concepção
totalizante impõe a sua lógica e leva as teologias da libertação a
aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem. Com
efeito, o núcleo ideológico, tomado do marxismo e, que serve de ponto de
referência, exerce a função de princípio determinante.
O século XX foi muito intenso para a
história da Igreja Católica. Foram muitas as inovações e transformações
influenciadas internamente e também externamente. Frente ao crescimento de
outras religiões cristãs ou do islamismo, os católicos tentaram se modernizar
para chegar mais perto de seus fieis. Muitas barreiras ainda estão de pé,
criando desvantagens frente a outras religiões, mas rígidas tradições de
séculos, como a celebração das missas em latim, foram derrubadas. Na década de
1960, um novo movimento religioso ganhou força no interior da Igreja Católica e
conquistaria a América Latina: a Teologia da Libertação.
Jose Alfredo – jornalista
Fonte: Internet
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