quinta-feira, 30 de janeiro de 2020


Inóspito poema!

Engana-me que eu gosto!
Vivo de desgostos!
Aposto, que, me odeia...
É irracional seu pensar!
E, em minhas candeias
Não te quero amar!
Prefiro ser pássaro preso,
Que, refém da liberdade
Sob a marca da iniquidade!
Sua ausência de amor
É um deserto sem frescor...
E, sem pudor você vagueia
Nos guetos do ódio
Como mal cheirosa flor de ópio!
Neste inóspito poema
Não há solução para este teorema!
Tuas diferenças são tamanhas,
Que, a ausência das igualdades
Legam-te sombrias maldades!
Onde tu pisas deixa terra maldita...
Teu solo é desértico...
Tua língua é felina qual serpente
Peçonhenta... Tua sina atormenta!

Jose Alfredo



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