segunda-feira, 23 de setembro de 2019


MEUS CAMINHOS

Subo montes, desço abismos, galgo montanhas, vou aos ares
Em busca sôfrega da verdade, e, da felicidade perene, e, eterna
Nado braçadas em mar revolto aos remansos de doces mares,
Para no fim do caminho alcançar a glória, que, me governa!

Entre encruzilhadas e bifurcações, emaranhadas soluções,
Que, muitas vezes não levam a lugar nenhum...
Pedregosos, e, espinhosos são veredas por vulcões
De caminhos armadilhados e contaminados!

Mergulho nas profundezas das correntezas
Em águas fundas e imundas, e, na busca submersa
Nada a encontrar no Reino de Netuno;
Na vida, que, caminha no infortúnio!

Perambulo pelas areias escaldantes do deserto
Em sol ardente, e, à noite sob tempestades de areia,
E, ao certo, a felicidade e a paz atadas numa candeia
A iluminar viajores perdidos... Na areia sumidos!

Perdido, e, sem azimute, não acho o Norte pela selva,
Que, me cerca na escuridão fantasmagórica
Ouvindo sons disformes, e, terrores da noite escura!
Tudo não passa de imagens alegóricas!

Meus caminhos vão por descaminhos sem eira nem beira...
Cercados pelas surpresas das minas armadilhadas
São atalhos de guerra, que, no combate se vive ou se morre...
Na coragem se encolhe... Numa vida depravada!

Jose Alfredo








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