segunda-feira, 23 de setembro de 2019


MEU SILÊNCIO

Num tempo sem respostas aparo as arestas!
No silêncio digo tudo, o que, quero e, o que, não quero!
Meu silêncio é sabedoria, e sem perder a empatia
Observo de fora, o que, está ruim por dentro!
Preferível guardar-se das fofocas, que, afundar nelas
As mágoas e rancores das dores maldosas!
O tempo e as distâncias dizem tudo pelo silêncio...
Sem entrar nos méritos das questões
Sigo na minha paz, e, sem comprometimentos,
Sei que, pode haver envolvimentos, mas,
Minha compreensão será sempre silente
Nas questões pendentes... Inconsequentes!
O que vem debaixo não me atinge, pois,
Estou superior e vacinado nessa cultura!
Minha educação e fé levam-me a ser bom,
Porém, não bobo nem ignorante quanto...
Percebo ainda, que, à distância, os dissabores
De vidas embriagadas pelo orgulho, e, pelo poder...
Pelo possuir, e, pelo dinheiro no mundo de marinheiro!
Em cada porto, uma confusão a macular o coração!
A cada cerveja ingerida, uma fofoca inserida!
Assim, a ferida vai aumentando, e, a paz afugentando!
Família ausente na discriminação própria de uma cultura,
E, sem estrutura, as ameaças de violência, e, estupidez
Vão corroendo relações de amizades e integração!
Portanto, no meu silêncio digo tudo sem abrir a boca!
Não durmo de toca, e, estou atento aos desalentos
Criados pela hipocrisia sem idiossincrasias...
Minhas respostas são silentes, e, consequentes,
E, entrementes sou sábio na tolerância dessas discrepâncias!
No frigir dos ovos aparo as arestas com meu silêncio...
Fico no meu canto em paz, e, sem aborrecimentos...
Apraz-me viver na fé, e, na intimidade com Deus!
E rezo, para que, no além mar distante as coisas acalmem-se...
E, o bom senso dê lugar à razão, que, a família pede!
Sem amor nada se mede... Nada procede nem se consegue!

Jose Alfredo











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