O FEIO E O BELO
O feio amuado num canto e triste pelo
isolamento,
Inveja o belo que irradia seu orgulho
esfuziante!
Na festa das belezas eles não se
olham por um momento,
Mas o inevitável encontro se faz
presente.
Colocados lado a lado, a simpatia do
feio incomoda!
A empáfia do belo que com cara de
poucos amigos,
Despreza seu feio rival que
desafortunado chora...
E recolhido à sua insignificância
procura abrigos...
Mas o belo sem perceber conquistou
pela arrogância,
O que o feio e sem brilho ganhou pela
simpatia!
Atraindo a todos pela sua empatia,
O feio mostrou ao belo a sua
ignorância!
Do coração do feio brota o perfume
das flores!
A antipatia do belo é escrachada!
Com sua humildade o feio atrai seus
amores,
A beleza do belo é de fachada...
Nem sempre aos olhos a beleza se revela...
Escondido no feio, uma grata surpresa:
Como se desvenda de uma janela,
O feio se projeta sem tristeza!
(Jose Alfredo Evangelista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário