sexta-feira, 28 de agosto de 2015

IDENTIDADE

Somos o que somos?... Ou aquilo que o Estado quer?
No salve-se quem puder, seremos em breve um número...
Ou um código talvez, que expresse a nossa existência!
A individualidade pessoal começa a virar uma “coisa”...
No curral eleitoral já estamos confinados e marcados...
O povo já não é mais uma sociedade... É apenas um detalhe!
Homem e mulher ficam à mercê da “Teoria de Gênero”!
A criança e o jovem, tratados por caminhos efêmeros!

Minha identidade hétero ou homo...Não passo de um gênero...
No contexto animal serei sempre macho ou fêmea...
Na pele levo uma cor no arco-íris racial...
Sou visto por um prisma preconceituoso!
Com identidade de rico ou poderoso,
Não sou, nem existo se, pobre ou defeituoso!

A atual identidade humana está impressa
No poder, na cor e no status de rico!
O pobre não se identifica, apenas vive seu ostracismo!
O hétero tem no seu oposto, um inimigo;
E vice-versa, que gera intriga de identidades
Como se fossem objetos de estima e raridade!

Diga-me o teu número... Diga-me o teu código...
E saberei quem és... Tua individualidade
Está mensurada no registro de um programa;
E no computador você pertence a um arquivo
Cujo valor não passa de um conjunto ativo
Sempre contado, medido, pesado e arquivado!
Assim o Estado vai te dominando e confinando
Como uma coisa a Ele pertencente!
A nossa real identidade está decadente!









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