sábado, 12 de dezembro de 2020

 

SOMOS TODOS POLIGLOTAS

 

Nas nossas relações somos todos poliglotas!

Falamos a linguagem do bem e do mal!

Balbuciamos a linguagem da verdade!

Traduzimos o pensar em palavras dúbias...

Comunicamos o ódio, e, o amor!

E, no sabor da vida falamos, o que, não devemos!

Ofendemos, quando podemos...

Escondemo-nos atrás da hipocrisia, e, sem

Valia jogamos palavras ao ar um sopro

De maldades na presunção das veleidades!

Instrumento bélico é a nossa língua!

Como setas venenosas, ela é poliglota!

Idiomas maléficos ela emite como sons,

Que berram dos umbrais confinadas

Nos currrais dos impropérios deletérios!

 

Somos todos poliglotas!

Na Torre de Babel vivemos na confusão,

E, no jargão dos palavrões traduzimos

O mal, o ódio, a hipocrisia, a inveja...

E, toda a sorte dos idiomas, que enseja

A discórdia ofuscando a paz!

Bocas, que falam do que está cheio o coração!

Ruídos nefastos, que afetam o silêncio paciente!

Poliglotas falantes... Emergentes das trevas...

Daninhas ervas a envenenar o ópio mutante!

 

 

Jose Alfredo

 

 

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