ESTRANHAS FACETAS
Difusa luz imanente
põe-se no poente.
Lapso ocaso terminal
de todo o mal.
Caminho findo de túnel
fundo.
Apocalipse
apoteótico de fim do mundo...
Destino de tudo ao
nada...
Vidas difamadas!
Amaldiçoadas...
Apregoadas de
infames propósitos
De desertos áridos
sem horizontes.
Desmontes desumanos
e insanos!
Carcomidas visões de
falsos oásis...
Páginas em branco
que nada dizem
De palavras mudas e
visões cegas...
Omissos seres
mortais e marginais...
Que nada buscam nem
alimentam;
De vidas secas e amorfas
Nada plantam em suas
hortas...
Ausente felicidade
de desumanidade;
Cérebros acéfalos de
seres insepultos;
Errantes zumbis sem
pingos nos is!
Jose Alfredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário