sexta-feira, 10 de agosto de 2018


BUCOLISMO DO SERTÃO

Ao longe se põe o sol.
A lua prateada desponta.
A paz, e, a quietude derramam-se
Sobre o casebre anunciando a noite.
Na moldura um quadro bucólico:
Na chaminé um fio de fumaça sobe
Como oração ao céu de mais um dia!
Do matuto alegre e, contente,
Mais uma porfia de seu trabalho!
A sinfonia dos grilos e, os pisca piscas
Espertos dos pirilampos dão o tom
No sertão com o coaxar dos sapos!
A mansa brisa sopra, e, traz o som
Das águas cristalinas do riacho!
O aroma do café no bule,
E, o bolo de fubá  à mesa
Reúne Nhô Chico e dona Benta
Na singela oração ao Criador!
No terreiro o galo canta esbelto...
Sua canção anuncia a noite,
E, o pássaro noturno rege a
Cantoria na selva escura!
O sertão silencia, e descansa...
Tudo se acalma esperando o novo dia

Jose Alfredo


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